sábado, 7 de março de 2009

Gelada(mente)


Estou às escuras. Quero abrir estes olhos que ainda vislumbram passagens da vida, mas que quando olham por mim adentro, apenas alcançam morte. Morte lenta, doce morte... E o silêncio? Que bonito é o silêncio da quase morte...Minhas mãos tremem e querem rasgar pedaços de vida mas estou atada! E às escuras!Não vejo caminhos, não vejo desejos, não vejo nada e quero tudo! E se tudo é a morte, a vida não é nada.